Mesmo em meio a pandemia causada pelo COVID-19, o mercado imobiliário começa a retomar e respirar com mais tranquilidade.
Após anos no gargalo, enfrentados principalmente na recessão de 2014 a 2016, o setor começa a aquecer devido a medidas do governo, ampliação do crédito e taxas mais baixas de juros, como a Selic que está em 2% ao ano, menor patamar desde 1999.
Para se ter uma ideia, as vendas no primeiro semestre de 2020 foram as maiores para o período desde 2014.
Foram mais de 61.600 imóveis vendidos entre janeiro e junho, o que representa um crescimento de 10,6% em relação aos primeiros seis meses de 2019.
O mês de maio foi o melhor desde março de 2015, com 12.707 imóveis vendidos, segundo a Abrainc e a Fipe.
De olho neste cenário, Regis Souza, CEO da Property Management, empresa que recebeu o selo de certificação ISO 9001, alerta sobre a necessidade de verificar se esses imóveis se enquadram em todas as medidas de segurança e legislação.
“Para garantir a manutenção das operações e eliminação de multas, além de prejuízos financeiros e de reputação da marca, é necessário que imóveis de uso comercial e industrial estejam legalizados nos Órgãos Públicos. É preciso ter uma clara visualização das necessidades de cada imóvel, realizando o estudo de viabilidade do empreendimento, é possível analisar detalhadamente a legislação afim de obter todo o histórico do imóvel perante aos Órgãos Públicos e os próximos passos na legalização da atividade do cliente”, aconselha o executivo.
Ainda de acordo com ele, o mercado imobiliário e as empresas do setor também devem adotar medidas para se enquadrar na cultura e tendências de um “novo normal”.
“Tudo se torna cada dia mais digital, o home office passou a ser visto com bons olhos, assim como medidas mais flexíveis de trabalho. As pessoas buscam ainda mais relações humanizadas, de qualidade e com o auxílio da tecnologia, por isso tanto as construtoras, consultorias e incorporações devem adotar processos de qualidade interna e com os clientes”, revela Regis Souza.
Abaixo, o executivo lista as três tendências e pontos que o mercado deve se atentar e adotar para o “novo normal”, Confira:
Fonte: Jornal Contábil