A nova Lei Geral de Proteção de Dados, que deveria entrar em vigor nesse mês de agosto, em função da Pandemia, foi transferida para maio de 2021.
Com isso, as empresas ganham mais tempo para definir as estratégias, implementar os processos necessários e superar os desafios.
“Segundo o Índice LGPD ABES (Associação Brasileira de Empresas de Software), cerca 60% das empresas brasileiras não estão prontas para a LGPD.
Dado o tamanho do país, há uma grande necessidade de ação em relação a dados uniformes. As empresas devem aproveitar a oportunidade de implementar a LGPD o mais rápido possível, com a ajuda de sistemas digitalizados, o que pode lhes proporcionar uma importante vantagem competitiva, inclusive para manter negócios com empresas da União Europeia, onde já foi implementada a GDPR”, Jens Bothe, especialista em segurança do Grupo OTRS.
E como fornecedor líder de soluções para gerenciamento de processos e comunicações e especialista em ambientes de segurança, o OTRS Group fornece cinco recomendações para ajudar as empresas a se adequar as normas:
1- Comece pequeno
A maioria das grandes empresas possui processos já definidos e as chamadas equipes de defesa cibernética em uso.
No entanto, muitas pequenas e médias empresas ainda precisam elaborar suas estratégias. Para isso, é aconselhável começar “pequeno”: criar um Gabinete de Comunicação de Incidentes de Segurança é útil e é fundamental dedicar uma pessoa ou equipe de contato responsável por eventos relacionados à segurança.
Isso pode criar documentação centralizada que mantém todos cientes do que está acontecendo.
2- Consulte especialistas experientes
As empresas nem sempre têm tempo para verificar todos os regulamentos para determinar se são relevantes para seus negócios.
Portanto, não hesite em consultar especialistas externos experientes com perguntas sobre diretrizes e padrões aceitos.
3- Defina claramente os processos de segurança de TI
É importante que todas as empresas estabeleçam processos e responsabilidades claros para lidar com eventos relacionados à segurança. As seguintes perguntas devem estar entre as consideradas:
• Como você define um incidente de segurança?
• Quando exatamente um incidente precisa ser relatado?
• Quais dados ou processos devem ser protegidos?
• Qual é o impacto potencial do incidente?
• Quem deve ou pode ser informado de um incidente?
• Em que ordem e em que prazo a comunicação deve ocorrer?
4- Crie processos digitais centralizados
Para documentar os eventos de segurança e as etapas correspondentes tomadas para mitigar a situação de maneira segura, estão disponíveis sistemas como o STORM da OTRS AG.
Eles agem como a espinha dorsal técnica dos processos de segurança de TI, suportam a comunicação relacionada a incidentes e armazenam a documentação em caso de auditorias posteriores.