Clipping – InfoDiretas – FGTS Pode Contribuir Para Juros Menores No Parcelamento Imobiliário Em Porto Alegre, Saiba Como

 

Foi anunciada nesta segunda (13), pelo Governo, a intenção em ampliar a linha de crédito Pró-Cotista, que oferece financiamentos imobiliários atrelados ao FGTS a taxas reduzidas.

Entre as principais medidas, está o corte de juros de 8,4% para 7,6% ao ano (além dos juros, há o acréscimo da Taxa Referencial).

A iniciativa prevê utilizar os recursos remanescentes do FGTS, ou seja, que estão “sobrando”. Além disso, surge frente a uma queda de projetos contratados pelas construtoras este ano, causado pela disparada de custos.

Para entrar em vigor, é necessária a aprovação do conselho curador do FGTS, que deve abordar o assunto em sua próxima reunião, agendada para o próximo dia 21 de junho.

A fim de aumentar a atratividade das operações de financiamento imobiliário, o Governo, além de cortar os juros, estuda aumentar os subsídios. Também há a intenção em elevar o orçamento do programa Pró-Cotista, hoje avaliado em R$1,5 milhões.

O remanejamento no orçamento do FGTS para a habitação foi discutido em reunião comandada pelo Ministro da Economia, Paulo Guedes, e pelo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.

Além do projeto Pró-Cotista, foi discutida a implementação do pacote de estímulos ao mercado imobiliário introduzido pelo governo em maio deste ano.

A linha de crédito Pró-Cotista é atrelada ao FGTS e utiliza recursos do fundo para o financiamento de imóveis novos ou usados em qualquer lugar do país, com o valor de até R$1,5 milhão.

Fora o Casa Verde e Amarela, é o programa com as taxas de juros mais baratas disponíveis, entre 8,5% e 10% ao ano e até 30 anos para quitar.

Dentro dessa modalidade, o contratante precisa ter um saldo de pelo menos 10% do valor do imóvel no saldo do Fundo, além de pelo menos três anos como contribuinte.

O programa de financiamento Pró-Cotista não determina limite na renda familiar e permite o comprometimento de até 30% da renda familiar mensal bruta. O limite de financiamento é de até 80% do valor de venda ou avaliação, o que for menor.

Fonte: InfoDiretas