Clipping – Diário do Comércio – Novo momento do mercado imobiliário

 

O mercado imobiliário brasileiro está em fase de grande expansão e isso vem gerando expectativas positivas para o setor. Os recentes dados de recuperação da economia, o baixo patamar da taxa de juros, o aumento do volume de crédito imobiliário, a vontade de investir nessa área e o aumento da captação da poupança, entre outros fatores, podem ser considerados essenciais para o desenvolvimento do mercado imobiliário no Brasil.

Mercado que está tendo, nos últimos meses, grande crescimento no número de vendas de imóveis residenciais, impulsionado pelo crédito imobiliário, pelo ressignificado da moradia trazido pela pandemia e pela atração de investidores, retornando aos níveis do boom imobiliário de 2013.

O que antes não era tão glamuroso passou a ser visto com outros olhos. O mercado imobiliário vem se mostrando uma boa opção para quem quer dar início à sua vida empreendedora abrindo o próprio negócio e, mais que isso, lançando uma nova carreira. Não como um plano B ou algo do tipo, como a corretagem de imóveis foi vista por muito tempo, mas a opção de uma carreira sólida como base para se atingir os objetivos da vida.

Montar um negócio no mercado imobiliário não requer grandes investimentos e as operações bem geridas costumam ter margens excelentes, que podem variar entre 40% e 50%. Há casos de executivos de multinacionais que resolveram mudar de carreira e investir na corretagem, aproveitando a atual boa fase e as grandes movimentações do mercado, que continuam batendo recordes. Nunca foi investido tanto em tecnologia, pesquisas e treinamentos no mercado imobiliário como agora. Os corretores estão cada vez mais se profissionalizando e entendendo sobre tecnologia para trazer mais diferenciais aos seus atendimentos.

Prova disso é o crescimento do números de corretores no País. De acordo com a diretoria do Cofeci – Conselho Federal dos Corretores de Imóveis, atualmente a categoria conta com cerca de 400 mil profissionais espalhados por todo o Brasil, auxiliando quem quer comprar, vender e alugar um imóvel.

O corretor antenado, que se qualifica constantemente, tem um papel fundamental nesse processo de compra e venda, incluindo o atendimento personalizado e a consultoria imobiliária que o profissional desempenha ao longo do processo. Mas também não se pode deixar de lado as ferramentas tecnológicas que agilizam o andamento das negociações. Essa junção do físico com o digital em um ambiente on-line dedicado à experiência completa do cliente é o que o mercado vem chamando de “figital”, o melhor do físico e do digital, um grande diferencial para qualquer imobiliária.

Algumas dessas ferramentas tecnológicas incluem visitas remotas guiadas, tour virtual, pesquisa jurídica prévia, assinatura eletrônica de contratos, ofertas de crédito, AVM – Automatd Valuation Model que avalia e compara imóveis de acordo com variáveis como metragem, número de quartos, quantidade de vagas e localização, entre outros serviços que automatizam processos. O isolamento social acabou acelerando ainda mais a procura por essas ferramentas, não apenas em imobiliárias, mas também nos cartórios de registro de imóveis – todos os players deste mercado tiveram que acelerar nessa área.

As funcionalidades tecnológicas deixam tudo mais ágil, explorando as possibilidades de filtros, integrações e inteligência artificial. Porém, o olhar humano é essencial para prestar um atendimento personalizado, auxiliar o cliente no processo decisório e, no caso do mercado imobiliário, orientá-lo em relação a todas as questões jurídicas, financeiras e demais detalhes necessários para realizar uma transação imobiliária. Essa nova visão figital somada ao momento positivo do mercado tem marcado o início de um novo caminho profissional para os corretores imobiliários que agora podem se enxergar realizando o plano de carreira de suas vidas, o seu Plano A.

Fonte: Diário do Comércio