Clipping – Valor Investe – Quanto o brasileiro está disposto a gastar para comprar a casa própria?

Uma pesquisa realizada com corretores de imóveis de todo o Brasil aponta que 32% dos brasileiros buscam comprar imóveis com preços entre R$ 250 mil e R$ 400 mil, de preferência, com espaço para um escritório (home office).

O levantamento realizado pela plataforma para corretores, Homer, mostra ainda que 21% daqueles que estão em busca da casa própria esperam pagar até R$ 250 mil pelo imóvel.

Outros 20% buscam por empreendimento na faixa de R$ 400 mil a R$ 600 mil, 11% focam em valores de R$ 600 mil a R$ 900 mil. E uma parcela de 16% está disposto a gastar mais de R$ 900 mil na compra.

Para 63% dos corretores que responderam a pesquisa em março deste ano, durante a pandemia houve algum tipo de aumento nas vendas.

A maioria deles (42%) afirma que o crescimento de vendas atingiu entre 10% e 30%, mas há uma porção de 7% dos corretores que diz que a alta chegou a bater entre 51% e 70% no período.

“Neste mês, a Selic já subiu de 2% para 2,75%, e a CBIC – que é a Câmara Brasileira da Indústria da Construção – informou que a previsão é de que no segundo semestre o preço dos imóveis suba de 5% a 10% por causa do aumento da Selic, da alta do dólar e dos insumos da construção civil. Quem quer sair em vantagem ao adquirir um novo imóvel, precisa se apressar”, afirma Livia Rigueiral, presidente do Homer.

Atenção, investidores

Há alguns anos, uma chuva de lançamento de imóveis compactos prometia que esta seria a nova tendência do setor. Muitos desses projetos ficavam em áreas cobiçadas do centro das grandes cidades e contavam com espaços bem pequenos de cerca de 30 metros quadrados..

Mais conhecidos como studios, esses imóveis foram vistos como oportunidade de investimento. No entanto, com a chegada da pandemia, quem está disposto a comprar agora quer mais espaço para o home office.

Agora o interesse por studios beira os 10%, enquanto os que querem imóveis residenciais maiores representam 85% dos compradores em potencial, sendo que 46% deles são preferência para bairros mais próximos dos grandes centros.

Fonte: Valor Investe