Clipping – GaúchaZH – Aumento da procura e pressão nos custos devem elevar preços de imóveis

pressão dos preços no atacado, combinada à elevação na procura provocada tanto pelo “efeito fique em casa” quanto pelo juro baixo, embute o risco de aumento no preço dos imóveis no Rio Grande do Sul.

 Conforme o sindicato das empresas do setor no Estado, o Sinduscon-RS,  as altas em materiais de construção chegam a 34,7% no mês, caso dos fios de cobre (veja outros aumentos no final do texto).

Segundo Aquiles dal Molin, presidente da  entidade, a velocidade da reação do segmento na pandemia pegou de surpresa fábricas de material de construção, como cimento e aço. Várias desativaram unidades, projetando que a reação só viria em 2021, e agora há escassez de insumos.

– Também há um conjunto de situações que tornaram o imóvel muito atrativo para investimento e uso. O juro está baixo nos bancos, para compra de imóveis, e também nas aplicações. Muita gente que até agora não conseguia comprar começou a ter condições de bancar a prestação. Isso colocou no mercado uma quantidade imensa de pessoas. A baixa atratividade de aplicações em renda fixa faz muita gente aplicar em imóveis – detalha Dal Molin.

O empresário acrescenta que, “com todo mundo preso em casa”, houve uma busca por melhorias e pequenas reformas. Dal Molin admite que será necessário repassar esses aumentos, mas observa que não será “de uma hora para outra”.

 – As obras que estão em acabamento já gastaram com parte dos insumos, como aço ou  concreto, mas enfrenta as altas de cobre e PVC. Valores tão altos assim, não tem como absorver. Para quem quer comprar imóveis, é bom aproveitar os que estão à venda neste ano, que talvez não sofram tanto aumento. Mas os lançamentos virão com preços novos.

Fio de cobre antichama                        34,7%
Tubo de PVC-R para esgoto                19,8%
Chapa compensado plastificado         14,4%
Aço                                                            8,6%
Cimento                                                    7,4%
Esquadria de correr                                7,2%
Janela de correr em ferro                      6,8%
Concreto                                                    6,6%
Tijolo                                                          6,1%

Fonte: GaúchaZH

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