Clipping – G1 – Panorama do mercado imobiliário no pós-pandemia é marcado por novas tendências e oportunidades

A pandemia do novo coronavírus gerou uma crise econômica sem precedentes na maioria dos setores. Porém, durante o período, o setor imobiliário foi um dos menos impactados e, em junho, voltou a contratar, sendo responsável por gerar e manter milhões de empregos. Dessa forma, o ramo imobiliário tem fundamental importância para o crescimento do Brasil, em especial nesse momento de crise. Fatores como linhas favoráveis de crédito, bons preços e taxas baixas de juros são vistos como os principais impulsionadores da retomada econômica.

Mesmo com o registro de baixa nos primeiros meses da pandemia, a procura por ofertas do setor imobiliário registrou alta no segundo trimestre do ano. Em Santa Catarina, o interesse pela compra de imóveis no estado aumentou 17% no segundo trimestre de 2020 em comparação com o mesmo período de 2019, segundo dados do site OLX. Casas e apartamentos para alugar também registraram crescimento de 15% nas buscas feitas pela plataforma.

Novas tendência do mercado imobiliário

As medidas de isolamento social fizeram com que as pessoas ficassem mais tempo em casa e passassem a valorizar algumas características nos imóveis diversas daquelas que eram valorizadas antes da pandemia, como o tamanho maior das residências e a existência de espaço aberto ou área de varanda, por exemplo. Outra coisa que pode mudar o mercado imobiliário é a tendência do aumento de trabalho em regime home office, que faz com que as pessoas não sintam mais a necessidade de morar perto dos locais de trabalho e possam comprar imóveis mais afastados dos centros urbanos.

Essas tendências são confirmadas pela terceira versão da pesquisa “A influência do Coronavírus no mercado imobiliário brasileiro”, divulgada pelo Grupo ZAP. Os dados mostraram que a procura por imóvel voltou a ganhar velocidade e que atributos como vista livre, varanda e ambientes bem divididos passaram a ser mais valorizados pelo consumidor depois da quarentena. Para 38% dos entrevistados, ter um imóvel que seja uma casa é considerado muito importante. Além disso, para 51% deles também é muito importante ter um imóvel maior.

A crise pode ser uma oportunidade para fazer um bom negócio

Para um bom investidor a crise pode ser vista como uma oportunidade, principalmente para aqueles que têm dinheiro para aplicar. No mercado imobiliário atual é possível encontrar negócios por preços mais baixos do que a média. Além disso, com a aquisição de um imóvel é possível gerar renda com o aluguel para terceiros, o que torna a opção ainda mais atrativa nesta época.

O fato de a taxa Selic alcançar um dos níveis mais baixos da história – caindo de 2,25% para 2% ao ano – mostra também que esse é um bom momento para investir em imóveis, já que o dinheiro parado na poupança rende pouco e os investimentos em títulos públicos e renda fixa também perderam valor. Os números confirmam essa tendência. Somente no primeiro semestre do ano, os financiamentos de imóveis feitos com recursos da poupança cresceram quase 30%. Com a queda nos juros, houve aumento em mais de 20% dos financiamentos imobiliários feitos pela Caixa Econômica Federal.

Outra coisa que é importante considerar neste momento é a segurança dos investimentos. Com empresas falindo e perdendo força fica mais arriscado investir na bolsa de valores e a compra de um imóvel pode ser a melhor forma de preservar o dinheiro e garantir a rentabilidade.

Importância de saber onde e com quem comprar

As novas expectativas dos consumidores deixam claro que a localização dos imóveis continua sendo um dos atributos mais importantes na hora da compra. Em Santa Catarina, por exemplo, a região Norte do estado está ganhando cada vez mais visibilidade do mercado imobiliário por apresentar bons índices de crescimento demográfico e econômico. O município de Araquari, localizado a menos de 30 quilômetros de Joinville, é exemplo isso. A cidade ficou no topo da lista das que mais cresceram em 2019 em número de habitantes, com aumento de 3,9%, segundo a pesquisa de estimativa populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além da localização, há outros fatores que podem contribuir para que a escolha de um imóvel seja um bom investimento ou não, como, por exemplo, o preço, as condições de pagamento e se o objetivo da compra se adapta bem às características do imóvel. Por isso, é fundamental consultar corretores de imóveis profissionais, que conheçam a região pretendida para a aquisição do imóvel e que serão capazes de assegurar que o processo de compra será realizado com segurança jurídica, garantindo assim que a escolha seja boa em curto, médio e longo prazo.

Fonte: G1

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