Comissão da CRI-RS se reúne com delegado da Divisão de Inteligência Financeira para tratar sobre convênio com Polícia Civil

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Durante a manhã desta segunda-feira (06.08), a Comissão da Central de Registro de Imóveis do Rio Grande do Sul (CRI-RS), composta por integrantes do Colégio Registral do Rio Grande do Sul e do Instituto de Registro Imobiliário do Rio Grande do Sul (IRIRGS), reuniu-se com o delegado da Divisão de Inteligência Financeira da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, Filipe Borges Bringhenti, para tratar sobre a possibilidade de um convênio para utilização da central.

O delegado é o diretor responsável pela Divisão de Inteligência Financeira da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, setor da instituição que investiga crimes de lavagem de dinheiro. A ideia é que a CRI-RS possa auxiliar a Divisão e seus agentes na busca de bens e registros imobiliários de pessoas que estejam sendo investigadas.

Na ocasião, Bringhenti expôs que pretende dar apoio às entidades para publicação do Provimento que autoriza o início das atividades da central. “É necessário que a Polícia Civil tenha autonomia nas investigações. Da forma como é atualmente, para que pesquise se um indivíduo tem um imóvel, é preciso visitar todos os cartórios da cidade. Ainda, em cidade pequenas, os responsáveis pela busca podem conhecer os investigados, o que atrapalha as investigações”, comentou.

Para o presidente do Colégio Registral do RS, João Pedro Lamana Paiva, é urgente o início das atividades da CRI-RS, não apenas para auxiliar a segurança pública nesta e em outras possíveis empreitadas, como também para o próprio cidadão. “A CRI-RS traria autonomia e agilidade também para os órgãos públicos”, destaca.


O diretor de Informática e Ensino do Colégio Registral do RS, Paulo Ricardo de Ávila, acrescentou ainda que a CRI-RS possui a função de acesso Master. Por meio do convênio, que seria firmado entre a Polícia Civil, o Colégio Registral do RS e o IRIRGS, o delegado diretor, ou o chefe de Polícia Civil, receberia a chave de acesso Master, que permite que se distribua outras chaves de acesso, com menos funcionalidades, para serem entregues aos seus subordinados. O acesso seria controlado e um relatório seria gerado ao fim de cada período.

Para que a CRI-RS possa iniciar as suas atividades é necessária a publicação do Provimento pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (TJ/RS), autorizando seu início e funcionamento.



A reunião contou com a presença do presidente do Colégio Registral do RS, João Pedro Lamana Paiva, do presidente do IRIRGS, Cláudio Nunes Grecco, do secretário da Diretoria do IRIRGS, Erick Muller, do diretor de Informática e Ensino do Colégio Registral do RS, Paulo Ricardo de Ávila, e do representante do Conselho Diretivo do Colégio Registral do RS, Adriano Damásio.


Fonte: Assessoria de Imprensa